quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Polêmica: baterista do Libertines insinua que Morrissey seja racista


Um dos grandes astros britânicos que não fez parte da cerimônia dos JogosOlimpíadas em Londres foi Morrissey. O ex-vocalista dos Smiths, uma das maiores bandas inglesas, expôs publicamente o seu desagrado com a febre olímpica que varreu a Grã-Bretanha e comparou tal sentimento com o espírito da Alemanha nazista. O baterista do Libertines, Gary Powell, atacou Moz por essas observações, embora a ira de Powell pareça vir de um desentendimento anterior.
Powell discorda das atitudes de Morrissey quando o cantor resolve destilar seu veneno sobre qualquer assunto. "Ele não pode sair por aí falando asneiras. Quem ele pensa que é?", disse Powell. "Morrissey criou um personagem e todo mundo acompanha essa loucura dele, e então ele meio que entrou em sua pequena caverna. Definitivamente, não sou um fã."
Moz disse: "Eu sou incapaz de ligar a TV e assisti as Olimpíadas devido ao ufanismo que envolve o evento. A Inglaterra sempre foi péssima em matéria de patriotismo. Parece que o espírito da Alemanha de 1939 agora permeia toda a mídia britânica", referiu-se ao período em que Adolf Hitler ainda era um ditador alemão.
Powell parecia ansioso ao usar a controvérsia das Olimpíadas para protestar contra Morrissey, com quem tem um histórico complicado. O baterista disse que em 2004, quando ele tocou com o New York Dolls, Moz se recusou a falar com ele.
"Morrissey me ignorou durante a passagem de som. Depois tivemos um grande meet and greet com todos, e eu estava ao lado de David Johansen do New York Dolls. Foi literalmente como encontrar a Rainha", explicou Powell. "Mas Morrissey parou em Johansen, conversou com ele um pouco e depois se afastou. Morrissey é um safado racista", polemizou.

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